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Mostrando postagens de abril, 2022

Estudo de fotografia, luz e sombra II

      Dando continuidade ao ultimo trabalho, foi proposto pelos professores que aprimorássemos as fotos dos objetos produzidos por nós focando ainda mais no uso de luz e sombra e deixando o objeto em segundo plano. Segue abaixo o resultado:

Estudo de fotografia, luz e sombra

  Na aula do dia 25/04 foi proposto que os alunos projetassem usando técnicas de dobras e cortes em uma folha A4 uma figura abstrata afim de que, após a conclusão da atividade, pudéssemos fotografar o objeto e explorar e desenvolver a ideia de luz e sombra na fotografia. Segue abaixo, o resultado obtido por mim:

Atividade em dupla sobre os objetos

     A garça de papel(origami), objetivamente, é frágil e delicada, fácil de ser rasgada. Para além das propriedades materiais, a o origami é fundamental para trazer uma identidade visual do quarto da dona, ao ser posicionado juntamente com outros origamis num varal, sem este, não seria o mesmo ambiente, capaz de trazer conforto e sensação de pertencimento, visto que todos os itens presentes estão ali para resgatar a personalidade da moradora.      A bolsa, além do aspecto estético, simples e básico, com cores neutras, esta é responsável por resguardar os pertences do dono e trazer a sensação de segurança quando está em algum local público. Sem a bolsa, este se sente fragilizado em termos de segurança, visto que estamos em um país onde furtos e assaltos são uma constante na vida dos brasileiros.

Objeto que me representa

         Para a aula foi proposto que escolhêssemos algum objeto que nos representasse de maneira subjetiva, o objeto escolhido por mim, foi minha bolsa(crossbody), pois atualmente é o acessório que mais uso e, apesar do seu design simplista e cor sólida, possui extrema importância para mim por onde quer que eu vá, pois é responsável por guardar todos os meus pertences.

Fruição sobre o texto de Flusser

    No texto, Flusser sugere que os objetos possuem finalidades existenciais para além da relação deles com a humanidade. A forma como o texto foi escrito e como os objetos são colocados dentro de um universo lúdico de "independência" nos leva à discussões que estão fora do nosso cotidiano, dois pontos que chamam atenção são: ao trazer a animação, os objetos tomam características humanas e uma das falas, acabam deixando transparecer uma certa prepotência ao sugerir que a forma como o ser humano se posiciona no mundo deve-se ao fato de, segundo um mito, termos nascido de um objeto(o barro), e, portanto, precisamos constantemente reafirmar nossa posição de superioridade. Ao relatar isso, o autor resgata uma forte característica humana para os personagens, a arrogância, o que os torna cada vez mais próximos de nós. Outro ponto é inversão da relação de subalternidade homem e objeto, quando as personas sugerem que na verdade o homem vive à mercê dos objetos.

Quem sou eu?!

      Este aí da foto sou eu, meu nome é Milton e moro com minha família na cidade de Contagem(MG), região metropolitana de Belo Horizonte. Sou estudante de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG). Sempre me senti fortemente atraído por diversas vertentes artísticas, principalmente pela música, algo que me acompanha em todos os momentos da minha vida, mas com o passar dos anos passei a entender a importância do ambiente nas questões sociais e a influência dele nas relações humanas e no mundo, com isso surgiu o interesse pela arquitetura, e, ao me aprofundar na ideia, acabei, de fato, por reconhecer uma paixão.